tag:blogger.com,1999:blog-70944584335717353822024-03-05T02:55:11.145-03:00Literatura Extra-Canônica do Movimento Cristão no I e II séculosEste blog visa apresentar as pesquisas feitas pela equipe da disciplina de Novo Testamento I da turma de Teologia do Seminário Teológico Batista do Nordeste....http://www.blogger.com/profile/15436335295991387698noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7094458433571735382.post-40189290938040449002009-06-22T16:54:00.008-03:002009-06-23T01:30:28.864-03:00Café Teológico II - Evangelho de Lucas. Por: Drº Ágabo Borges<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkTowUM-xmXFz9a9RIDZdKSA5V7gSYuAuAMgkOZ8XeWXND6hWzRp_w3N2apqVMVNOra_cX_JuqCvLchbmfZuW9tg3h7tJhzxnesvkrHVfZJA25nor-RBK41rLEoa35q15Xis4svUdXn_Sz/s1600-h/agabo1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350244149188858514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 139px; CURSOR: hand; HEIGHT: 219px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkTowUM-xmXFz9a9RIDZdKSA5V7gSYuAuAMgkOZ8XeWXND6hWzRp_w3N2apqVMVNOra_cX_JuqCvLchbmfZuW9tg3h7tJhzxnesvkrHVfZJA25nor-RBK41rLEoa35q15Xis4svUdXn_Sz/s320/agabo1.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:verdana;">O Evangelho de Lucas é iniciado apresentando maiores detalhes sobre o nascimento de Jesus, a prova disso é que o primeiro capítulo possui oitenta versículos, sendo que esses narram o nascimento de Jesus.</span> <div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">O Evangelho de Lucas é endereçado a alguma pessoa. Alguns estudiosos afirmam que é endereçado a Teófilo (amigo de Deus), pois o nome de Teófilo aparece no início do Evangelho. Esse endereçamento pode ser utilizado como chave hermenêutica para interpretação de todo Evangelho.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Diferentemente dos demais evangelhos, Lucas da bastante ênfase as mulheres, ele dá nomes a elas. Em Lucas as mulheres possuem identidade, elas não são anônimas. Podemos exemplificar essa afirmação destacando a presença da narrativa da visita de Maria a Isabel, essa narrativa aparece apenas no Evangelho de Lucas, isso é uma característica peculiar do autor, destacando sua atenção pelas mulheres.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Observa-se que o conteúdo da pregação de Jesus em Lucas é o Reino de Deus (<strong><em>Basiléia tô Theô</em></strong>). Sendo que esse Reino não é uma coisa do “porvir”, mas que tenha um espaço histórico. Para Lucas o Reino de Deus inicia aqui na terra. O Reino de Deus em Lucas está ligado à capacidade de restaurar a vida. Assim sendo, anunciar o Evangelho ou o Reino de Deus implica em restaurar vidas. De Acordo com Lucas 10.9 <strong><em>“Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus”</em></strong>, O Reino de Deus acontece onde há restauração de vida. Para Lucas a proposta do Reino é a integridade do ser. Portanto, tudo aquilo que desintegra o ser torna-se demoníaco, ou seja, afasta as pessoas da proposta do Reino de Deus.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">No Evangelho de Lucas o Reino de Deus é para as mulheres, as crianças e os pobres. Vale ressaltar que em Lucas pobres são aqueles que são desprovidos socialmente (rejeitados por alguma razão). Para Lucas os aleijados e os leprosos são considerados pobres.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">A título de conclusão, destacamos que o ideal do Reino é a dependência absoluta de Javé. Por isso, o exemplo da passagem do povo de Israel pelo deserto é o modelo por excelência. Lá a dependência do povo em Javé era total e absoluta.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">____________________________</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Café Teológico realizado pela turma de Novo Testamento I do STBNe</span></div></div>...http://www.blogger.com/profile/15436335295991387698noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7094458433571735382.post-45304162041185170232009-06-20T12:41:00.015-03:002009-06-23T01:36:13.682-03:00Café Teológico I - O Evangelho de Marcos. Por: Ms Marcos Monteiro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWSd3OxnEa6NwjA9jZjvNG2kG6XlwKSIXAzeYnPFT1LG8YR6PmgWHBXTfVi_39r5on5m7pH8vTqKxEeizxqL9gN4queWU8D2JXF-uvK1gzHhIJU4Jthws5cdjD1QgmefCA_JjLpWt57QLt/s1600-h/marcos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349440902166540706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWSd3OxnEa6NwjA9jZjvNG2kG6XlwKSIXAzeYnPFT1LG8YR6PmgWHBXTfVi_39r5on5m7pH8vTqKxEeizxqL9gN4queWU8D2JXF-uvK1gzHhIJU4Jthws5cdjD1QgmefCA_JjLpWt57QLt/s320/marcos.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Existem pesquisas que colocam o Evangelho de Marcos como fonte para os demais. Esse evangelho surge a partir da vivência de uma comunidade, ou seja, os escritos não são formados por uma pessoa e sim por uma comunidade. </span><span style="font-family:verdana;">A organização do material oral acontece primeiro em Marcos. Esse oferece o tempo e o espaço para Mateus e Lucas. Isso legitima o Evangelho de Marcos como fonte para os mesmos. Os escritos neotestamentários surgem a partir dessa oralidade.</span></div><br /><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Sabemos que a beleza do texto escrito é exatamente a sua pobreza, tendo em vista que somos muito mais do que o texto escrito. A tradição oral oferece um colorido especial aos relatos e os mantém vivos.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Vale destacar que os textos bíblicos e principalmente os evangelistas são bastante polissêmicos (alguns até afirmam que existe um significado para cada israelita). Essa polissemia justifica as diversas interpretações que existem dos evangelhos hoje. Devido ao caráter polissêmico do texto, faz-se necessário uma análise acurada do contexto do texto.</span></div><div><br /><br /><span style="font-family:verdana;">De acordo com a apresentação do Ms Marcos Monteiro, existem algumas temporalidades no Evangelho de Marcos:<br />1- <strong>kaí </strong>(e) – abundância da partícula Kai, estilo típico de narrativas, isso dá uma velocidade aos textos, como se acelerassem as narrativas;<br />2- <strong>elthus</strong> (logo) – as narrativas em Marcos são rápidas, tudo acontece apressadamente;<br />3- <strong>egêneto</strong> (aconteceu) – no Evangelho de Marcos algumas narrativas acontecem misteriosamente (como num estalo de dedos);<br />4- <strong>sábbaton</strong> (sábado) – o sábado é a contribuição judaica para a história, é o momento culminante da criação;</span></div><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div><br /><span style="font-family:verdana;">Concluímos destacando que a comunidade de Marcos não acredita no centro como poder. por isso, há humanidade nas periferias; lá Jesus salva os oprimidos. No centro não há salvação nem libertação. A salvação e a libertação estão nas periferias. Tendo em vista que a comunidade de Marcos é uma comunidade periférica.</span></div><div><span style="font-family:Verdana;">__________________________</span></div><div><span style="font-family:Verdana;">Café Teológico realizado pela turma de Novo Testamento I do STBNe.</span></div><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div><strong><span style="font-family:Verdana;"></span></strong></div><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div>...http://www.blogger.com/profile/15436335295991387698noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7094458433571735382.post-72454322379062819582009-06-08T13:55:00.024-03:002009-06-22T17:07:51.485-03:00Literatura Extra-Canônica do Movimento Cristão do I e II Séculos<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEnxCaEXsY7V2-0JP43MGgxGtqtwrcD0NZXxy1YpnX_UautsJ56nf4Mvv6ugf85pVHiwjzYzpUBxlx7Y21b-KKESVVMcnQr3bg_IAEoEumvZvmrlul6dhr7_lJwqwK1vwtKYTr6kJvhGDv/s1600-h/rolo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345011126640902594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 303px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEnxCaEXsY7V2-0JP43MGgxGtqtwrcD0NZXxy1YpnX_UautsJ56nf4Mvv6ugf85pVHiwjzYzpUBxlx7Y21b-KKESVVMcnQr3bg_IAEoEumvZvmrlul6dhr7_lJwqwK1vwtKYTr6kJvhGDv/s320/rolo.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;"> <strong>Introdução:</strong><br />Antes de falar sobre os escritos extra-canônicos, precisamos compreender o processo de formação do cânon bíblico (mais detalhes sobre a formação do cânon do NT confira: </span><a href="http://www.formacanondont.blogspot.com/"><span style="font-family:verdana;">http://www.formacanondont.blogspot.com/</span></a><span style="font-family:verdana;">). A Bíblia (os escritos bíblicos) nasceu da vontade do povo ser fiel a Deus e a si mesmo, da vontade de transmitir aos outros essa fidelidade. A Bíblia foi escrita por um grande mutirão de escritores, formado por lideranças e comunidade. Antes que a Igreja escolhesse alguns livros como únicos que poderiam ser lidos nos cultos e como únicos testemunhos válidos a favor do Senhor, todos os livros eram entendidos como inspirados.<br /></span><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">A seleção desses livros para compor o cânone, isto é a lista dos livros inspirados, seguiu critérios de fé. Essa seleção levou anos, séculos de muita observação e vivência da mensagem de Deus. Muitas discussões e batalhas ideológicas, tanto no seio da comunidade judaica quanto na cristã, serviram para acrescentar ou excluir este ou aquele livro. Os escritos extra-canônicos defenderam seus pensamentos sobre a divindade de Jesus. É importante lembrar que nenhum deles negou essa divindade, pelo contrário, cada grupo procurava manter fidelidade aos ensinamentos passados por Jesus, defendendo o seu ponto de vista.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Os escritos extra-canônicos podem ser atribuídos desde o século I até o século VII, os mais antigos surgiram pelos mesmos motivos e com a mesma finalidade da literatura canônica. E não há dúvidas que, no começo estavam ao lado dos escritos que foram canonizados, mas por terem sido proibidos sofreram reelaborações contínuas e mudanças, outros foram totalmente destruídos.</span></div><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:verdana;">A Literatura extra-canônica na história e na formação do cristianismo</span></strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:verdana;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:verdana;">Século I:</span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Com a morte de Jesus, tradicionalmente marcada no dia 7 de abril de 33, e sua ressurreição, inicia-se uma nova fase do movimento de Jesus, agora denominado cristianismo. A fé na ressurreição de Jesus foi elemento fundamental na formação do cristianismo em comunidades de fé, em uma igreja. As mulheres têm um papel fundamental nas primeiras comunidades. Elas assumem funções de lideranças. São apóstolas, profetisas, mestras e diaconisas. Madalena e Maria mãe de Jesus são exemplos de liderança feminina nesse século. O apóstolo Paulo se refere a muitas delas assumindo esses papéis.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">No I século não fica clara a idéia de diversidade, devido ao reduzido número de cristianismos, mas podemos citá-los: <em>Cristianismo revolucionário</em> (Jesus é compreendido como um revolucionário que lutou e convocou seus seguidores a resistirem contra o Império); <em>Cristianismo da terceira via ou raça</em> (nesse o cristianismo é uma terceira raça, não é judeu, nem grego); <em>Cristianismo da sucessão apostólica</em> (Jesus ressuscitado escolhe 12 homens dignos do apostolado); Cristianismo da fé em Jesus que salva e perdoa (Nesse a fé em Jesus salva e o conhecimento de Deus perdoa pecados). </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">As literaturas surgem em conseqüência da existência desses movimentos, elas não “caem do céu” ou aparecessem como num “estalo de dedos”. Toda literatura surge a partir de um movimento, de uma vivência. Os escritos que datam do I século são: As parábolas do Evangelho de Tomé, I Clemente e Pregação de Pedro. O cristianismo apócrifo do primeiro século não foi tão marcante em questões apologéticas, como foi o do segundo século em diante. A pluralidade marca o cristianismo do primeiro século.</span></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:verdana;"></span></strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:verdana;"></span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><strong>Século II:</strong> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Na pluralidade do cristianismo emergente, um vai se tornando hegemônico, o apostólico. A defesa de um tipo de cristianismo como a única possibilidade de escolha é visível na pregação dos Padres da Igreja desse período. Na tentativa de interpretar a fé apostólica e fazer opção por uma delas, nascem vários movimentos, que serão chamados de heréticos, por pensar diferente, não aceitando a posição final. O movimento mais forte é o gnosticismo que se dividiu em vários segmentos. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">O cristianismo apócrifo do século II é, sem duvida, o mais rico de todos eles. Vejamos alguns: <em>Cristianismo da pregação dos apóstolos e sucessão apostólica</em> (esse é o que se tornou hegemônico); <em>Cristianismo da Simonia</em> (Meandro renovou o movimento criado por Simão nos anos 70); <em>Cristianismo do conhecimento em Jesus, salvador e guia</em> (para este Cristo é o gnóstico perfeito, salvador e guia); <em>Cristianismo judaizante dos ebionitas</em> (nesse Jesus é humano, foi adotado por Deus e teve morte redentora);</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Vale ressaltar que a lista desses cristianismos e suas literaturas é bastante extensa, portanto, nosso desejo é gerar um interesse de leitura e pesquisa a todos quantos tenham acesso a esse trabalho. Em conseqüência desses movimentos, surgem às literaturas, cada movimento vai produzindo suas literaturas. Vejamos alguns escritos do II século: Evangelho dos Hebreus, Evangelho de Matias, Evangelho de Pedro, Evangelho de Tomé, Evangelho de Maria Madalena, Apocalipse de Pedro, Evangelho de Judas, Atos de João, etc.<br /></span></div><div align="justify"><br /><strong><span style="font-family:verdana;">Conclusão:</span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Chegamos ao final da pesquisa, mas não esgotamos o assunto. A final, não é essa a nossa intenção. Pelo contrário, esperamos que a nossa pesquisa torne-se inquietante, gerando um desejo de conhecer a literatura extra-canônica.<br />Vale ressaltar que não existe nenhuma intenção em tornar os escritos extra-canônicos em canônicos. A pesquisa visa apresentá-los e afirmá-los como registros de suas comunidades, relatando os conflitos de seu cotidiano.<br />Partindo do pressuposto que cada ponto de vista é a vista a partir de um ponto, essa pesquisa lança o desafio de olharmos para os escritos extra-canônicos de outro ponto. Ponto esse que valorize e respeite a história daqueles cristãos primitivos (homens e mulheres), que a seu modo, creram verdadeiramente em Jesus de Nazaré como o Cristo libertador.<br /><br />____________________________<br /><strong>BIBLIOGRAFIA</strong>:<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">BRONW, Raymond E. <strong>Introdução ao Novo Testamento</strong>. São Paulo, Paulus: 2002.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">CULLMANN, Oscar. <strong>A Formação do Novo Testamento.</strong>São Leopoldo, Sinodal:2001</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">EHRMAN, Barth D. <strong>Cristianismos perdidos.</strong> Barcelona: Ares y Mares: 2004.<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">GABEL, John B. e WHEELER, Charles B. <strong>A Bíblia como literatura.</strong> São Paulo, Loyola: 1993.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">FARIA, Jacir de Freitas. <strong>Apócrifos aberrantes, complementares e cristianismos alternativos.</strong> Petrópolis – RJ: Vozes, 2009.<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">FARIA, Jacir de Freitas. <strong>Apócrifos do segundo testamento.</strong> In: RIBLA – Revista de Interpretação Bíblica Latino-americana. Nº58/2007.3. Petrópolis – RJ. Editoras Vozes. Páginas de 07 a 12.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">KOESTER, Helmut. <strong>Introdução ao Novo Testamento.</strong> Vol. II. São Paulo, Paulus: 2005.<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">MORALDI, Luigi. <strong>Evangelhos Apócrifos.</strong> São Paulo, Paulus: 1999.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">PROENÇA, Eduardo de. (Org). <strong>Apócrifos e Pseudo-epígrafos da Bíblia.</strong> Fonte Editorial, São Paulo: 2005<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">VIELHAUER, Philipp. <strong>História da literatura cristã primitiva.</strong> Santo André - SP, Academia Cristã: 2005.</span></div></div>...http://www.blogger.com/profile/15436335295991387698noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7094458433571735382.post-89922117018217709872009-05-22T16:56:00.005-03:002009-05-26T00:29:32.561-03:00Apresentação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0YshG6hidElF7yEqTz7EJejO2QgJKH77SozGr4J23m-Z7WChBTsdXY6GRQ53G_rtp5-EGqRjsf6vWmNxZHneVpSpXYFRdoONS_KqaIqkFibn8OJg0TftEleRczFek5JaPTI8WWxezNIhi/s1600-h/textos+sagrados.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338750606998101202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0YshG6hidElF7yEqTz7EJejO2QgJKH77SozGr4J23m-Z7WChBTsdXY6GRQ53G_rtp5-EGqRjsf6vWmNxZHneVpSpXYFRdoONS_KqaIqkFibn8OJg0TftEleRczFek5JaPTI8WWxezNIhi/s320/textos+sagrados.jpg" border="0" /></a><br /><p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsKEJFd0IwWI6-Nwed0Dfxjv3v7E3Oq7pLGRII7MqS7VRP8QR1c0xFRF1MGVZjV_r3EgMAC5ZQo8XvjRgDR0DX45I97zHTl-wXmarz2DzxNHK_qhUUN3NJzA3JJMpHEIcrM5w8OwtLur0i/s1600-h/textos+sagrados.jpg"></a><span style="font-family:verdana;color:#003300;">Analisar a literatura do movimento cristão do I e II séculos não é voltar-se para um seleto grupo de textos, mas sim esbarrar-se numa gama de escritos que surgiram a partir do plural contexto em que as primeiras comunidades cristãs estavam inseridas.</span></p><span style="font-family:verdana;color:#660000;"><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">É sabido que Jesus não escreveu uma linha de tudo que foi escrito a seu respeito e sobre sua mensagem. No entando, a literatura que foi produzida a partir do movimento de Jesus, é vasta e advinda das diversas comunidades surgidas desde então.</span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Dentre esses escritos estão os que foram canonizados e muitos outros tidos como "heréticos" e por isso, chamados apócrifos. </span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Apócrifo é uma expressão grega (apócryphos), que significa escondido, secreto, oculto. Foi inicialmente usado pejorativamente, para designar a literatura como herética, inautêntica. Sendo assim, por estar carregada de um sentido depreciativo, optamos por usar o termo extra-canônico, entendendo se tratar apenas de uma literatura que não está no cânon. </span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Antes que a Igreja Oficial escolhesse os textos canônicos, todos os escritos tinham igual importância dentro de suas comunidades de origem. Somente a partir dessa separação de importância dos textos é que os extra-canônicos foram perdendo a força na Igreja Oficial, e consequentemente nas suas próprias comunidades.</span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">O fechamento do cânon se deu apenas no final do séc. IV. No entanto, os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João já foram escolhidos e revestidos de certa normatividade e autoridade dentre os vários outros existentes, desde meados do II séc. Essa separação foi justamente para impedir que as histórias a respeito da infância de Jesus e os pensamentos gnósticos, presentes no outros evangelhos, se fortificassem nos espaços cúlticos.</span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Longe de querer que essa literatura extra-canônica tenha agora um valor agregado do que se denomina sagrado, queremos, na verdade, trazer esses textos ao conhecimento de todos e garantir o espaço deles, como material importante, tão antigo ou não quanto outros canonizados e, principalmente, como textos que representam comunidades cristãs legítimas do I e II séculos.</span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Eles revelam o modo como vivia e pensava parte dos grupos cristãos, cuja voz foi suprimida pela Igreja Oficial. Nota-se que esses escritos foram produzidos para satisfazer as curiosidades que existiam a respeito da infância de Jesus, bem como estabelecer as raízes da religião emergente. Eles revelam tanto o estilo do pensamento e das práticas judaicas que influenciaram o cristianismo quanto a efervescência e plural cultura gentílica com a qual o cristianismo passou a conviver no processo de expansão e estruturação.</span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#003300;">Atualmente, o único livro extra-canônico encontrado, que está completo, é o Evangelho de Tomé. Todos os outros que temos à disposição estão em fragmentos. Isso porque a literatura extra-canônica foi perseguida e em grande parte destruída pelos Pais da Igreja, por diversos motivos. Quer seja pela perspectiva teológica, quer pelos esclarecimentos importantes sobre a grande diversidade das percepções e práticas religiosas dos primeiros cristãos, que se desviavam das oficiais. </span></p><p align="justify"><span style="color:#003300;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#003300;">__________________________</span></p><p align="justify"><strong><span style="font-size:85%;color:#003300;">BIBLIOGRAFIA:</span></strong></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;">BROWN, Raymond E. <strong>Introdução ao Novo Testamento. </strong>Paulinas. São Paulo. 2004.</span></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;">FARIA, Jacir de Freitas. <strong>Apócrifos Aberrantes, Complementares e Cristianismos Alternativos - Poder e Heresias!: </strong>Introdução Crítica e Histórica à Bíblia Apócrifa do Segundo Testamento. Vozes. Petrópolis-RJ. 2009.</span></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;">KOESTER, Helmut. <strong>Introduçao ao Novo Testamento. </strong>Vol. II. Paulus. São Paulo. 2005.</span></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;">PROENÇA, Eduardo de. (Org). <strong>Apócrifos e Pseudo-epígrafos da Bíblia. </strong>Fonte Editorial. São Paulo. 2005.</span></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;">VIELHAUER, Philipp. <strong>História da Literatura Cristã Primitiva: </strong>Introdução ao Novo Testamento, aos Apócrifos e aos Pais Apostólicos. Editora Academia Cristã. Santo André-SP. 2005.</span></p><p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;"></span></p><span style="font-size:85%;"><p align="justify"><br /></p></span></span>...http://www.blogger.com/profile/15436335295991387698noreply@blogger.com14